Em
evento realizado para a imprensa nesta quarta-feira, 15/2, a SKY,
operadora de TV por assinatura, anunciou a sua incursão no mercado de
distribuição digital de filmes - atualmente, dominado por Netflix e NetVideos.
O serviço, que se chama "SKY Online", pode ser acessado através do endereço www.skyonline.com.br
e promete ter um catálogo que se atualiza ao mesmo tempo em que os
filmes saem dos cinemas e chegam às locadoras convencionais. Alguns
filmes e séries recentes já estão no catálogo, como "Capitão América",
"Planeta dos Macacos: A Origem" e as temporadas mais recentes de "Big
Bang Theory". Outros serviços, como HBO Go e certos recursos do
Telecine, estarão disponíveis ao longo de 2012.
A
desvantagem, para alguns, é que não há portabilidade do serviço neste
primeiro momento: o SKY Online está disponível apenas pela tela do
computador – um problema em comparação com o Netflix, por exemplo, cujo
catálogo pode ser acessado via smartphone ou PlayStation 3. Questionado
sobre essa demanda durante a coletiva de imprensa, o presidente da SKY,
Luiz Eduardo Baptista da Rocha, disse que ainda não há previsão, mas que
o serviço eventualmente será inserido em outros dispositivos "ao longo
de 2012".
Segundo o executivo, o uso de notebooks e desktops e a ausência de tablets e smartphones se justifica pelo fato de "90% do parque tecnológico instalado no Brasil estar em laptops e Home PCs". O executivo diz, ainda, que a disponibilização de filmes, séries e esportes é feita mediante análise de audiência. "Nós temos uma ferramenta que nos indica o que cada assinante assiste - similar ao IBOPE. Nós não vendemos essa informação para ninguém, mas a usamos no aprimoramento de serviços da SKY".
Sobre os produtos concorrentes - em especial Netflix e NetMovies -, Rocha diz que não dá para comparar os três serviços. Segundo ele, o SKY Online entrega mais material, de forma mais rápida. "É uma questão de contratos", diz o presidente, "já que, comumente, o que se faz é fechar um contrato onde dois ou três filmes ou séries valem a pena e o restante é conteúdo 'desovado' que o proprietário do canal não conseguiu vender a princípio. Isso é o que se faz fora daqui: com o SKY Online, fechamos os contratos um a um, por isso, nosso serviço tem maior qualidade".
Segundo o executivo, o uso de notebooks e desktops e a ausência de tablets e smartphones se justifica pelo fato de "90% do parque tecnológico instalado no Brasil estar em laptops e Home PCs". O executivo diz, ainda, que a disponibilização de filmes, séries e esportes é feita mediante análise de audiência. "Nós temos uma ferramenta que nos indica o que cada assinante assiste - similar ao IBOPE. Nós não vendemos essa informação para ninguém, mas a usamos no aprimoramento de serviços da SKY".
Sobre os produtos concorrentes - em especial Netflix e NetMovies -, Rocha diz que não dá para comparar os três serviços. Segundo ele, o SKY Online entrega mais material, de forma mais rápida. "É uma questão de contratos", diz o presidente, "já que, comumente, o que se faz é fechar um contrato onde dois ou três filmes ou séries valem a pena e o restante é conteúdo 'desovado' que o proprietário do canal não conseguiu vender a princípio. Isso é o que se faz fora daqui: com o SKY Online, fechamos os contratos um a um, por isso, nosso serviço tem maior qualidade".
A locadora virtual da SKY pode ser acessada através do endereço www.skyonline.com.br.
Os valores de aluguel partem de R$ 6,90 para um período de 48 horas
para assistir ao vídeo. A contagem de tempo começa após o primeiro
"Play". Ainda existe a possibilidade de comprar filmes, com preços a
partir de R$ 4,90, além de um modelo de assinatura chamado "Clube SKY
Online", por R$ 14,90 mensais. Para quem já é assinante do serviço de TV
por assinatura, o SKY Online contará com recursos adicionais, como
gratuidade no serviço ESPN 360, de esportes.
Inicialmente,
o SKY Online está disponível apenas para assinantes da TV por
assinatura. A SKY recomenda o uso de uma conexão de, pelo menos, 2Mbps,
devido ao conteúdo oferecido em HD, mas ressalta que funciona com
conexões de 1Mbps.
0 comentários: