A partir de 2013, o Brasil deve receber uma nova operadora de telefonia móvel virtual. Presente em dez países espalhados por quatro continentes, a Virgin Mobile desembarca no país no ano que vem para oferecer um novo conceito de comunicação mobile voltado ao público jovem, de acordo com a Teletime.
Os investimentos começaram no Chile há seis semanas, mas a operadora já estava trabalhando na África do Sul, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra, Catar e Singapura. Agora, Colômbia e Brasil estão no alvo da empresa, segundo o vice-presidente sênior do grupo na América Latina, Jeffrey Buckwalker. Durante o MVNO Summit Latin America 2012, terça-feira (29/05), em São Paulo, o executivo disse que até a metade do próximo ano as operações da companhia terão início no território nacional.
A tática de atingir um setor mais jovem não é incomum. A Virgin Mobile é conhecida por atuar principalmente para este consumidor e espera que, nos próximos cinco anos, se torne a principal operadora móvel da América Latina. A Colômbia deve inicar suas operações no segundo semestre deste ano. Já o Brasil será o terceiro mercado a abrigar a companhia.
Como funcionam as OMVs?
Conhecidas como MVNOs, as operadoras virtuais não possuem uma base física e, por isso, alugam a infraestrutura de operadoras já existentes no mercado para realizar suas operações. No caso da Virgin, a companhia aluga redes de outras empresas em todos os países em que atua e será a primeira a usar esse tipo de modelo no Brasil. As OMVs no país já estão regulamentadas pela Anatel.
No Chile, por exemplo, a Virgin utiliza a operadora Movistar, uma empresa do Grupo Telefônica, para fornecer infraestrutura física de suas tecnologias. Com isso, tudo leva a crer que a Vivo seja a operadora responsável pela distribuição de equipamentos para a instalação da Virgin Mobile no Brasil. Contudo, vale lembrar que a empresa negocia com todas as operadoras brasileiras para definir qual modelo de rede será adotado.
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